A literatura infanto-juvenil enquanto forma de lidar com o desconhecido




“A literatura, mesmo a infanto-juvenil, não serve para ensinar, embora noventa por cento das pessoas que escrevem para crianças pensem que sim. Nalguns casos, até devia servir para o contrário: para desensinar e desaprender, para abalar critérios e conhecimentos adquiridos. Claro que é importante aprender e ensinar, mas não é essa a função da literatura. A literatura serve sobretudo, se é que serve para alguma coisa, para lidarmos com o desconhecido: o amor e a morte. Na minha obra infanto-juvenil, se a analisarmos, a maioria das histórias são de amor ou de amor e morte.”





Excerto de uma entrevista do escritor Álvaro Magalhães à jornalista Catarina Pires da Notícias Magazine de dia 13 de Fevereiro.
 

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