Você é o/a melhor contador/a de histórias que seu filho pode ter






Alguns pais têm nos perguntado sobre técnicas para atrair a atenção dos pequenos na hora de contar histórias. Conversando com a profissional da área Ana Luísa Lacombe, ela faz questão de recomendar: Não há técnica, você é o melhor contador de histórias para suas crianças! Ser alguém próximo dela já é quase 100% do caminho andado para contar uma boa história. Meninos e meninas preferem mil vezes uma mãe, uma avó, um avô contando história do que um contador profissional. A criança ouve a voz deles desde a barriga, então os reconhece e aprecia mais. Suas vozes vão ser sempre melhores do que terceiros.

Cuidado com os perigos!
Se a história tiver perigos e a criança for muito pequena (até 3 anos). A primeira vez pode ser apavorante, então é bom que seja no colo de alguém ou por alguém que ela confia muito. As imagens do livro, nesse caso, não devem ter um visual muito apavorante ou a história pode ser narrada apenas, pois aí não tem imagens e a criança imagina as figuras horripilantes do tamanho que ela suporta.

As imagens e as idades
Cuidado com as imagens no caso de crianças muitos pequenas. Uma criança maior até gosta que as imagens sejam aterrorizantes. Agora um bebê ainda não diferencia a fantasia da realidade, então ele pode desenvolver um medo do livro.

Histórias “de onde eu vim”

A narrativa sobre como os pais se conheceram até o nascimento daquela criança é muito enriquecedor para sua formação, porque provoca o interesse pela sua própria história. Se o pequeno não tem avô ou avô, contar como eles eram quando vivos, falar sobre seus antepassados. Trazê-los à presença da criança de alguma forma. Ela constrói essa árvore genealógica e normalmente pede que essa contação se repita muitas vezes.

A infância dos pais
Mostrar fotografias do passado e contar histórias sobre as imagens. Apresentar fotos dos pais quado crianças, falar sobre suas infâncias. Isso pode ser apresentado por eles mesmos ou por seus avós. A formação de vínculos e a construção afetiva com eles e com a própria história é fundamental.

Ao viajar
As viagens trazem experiências ricas e contar histórias e lendas sobre os locais visitados é muito interessante para a infância. Isso marca muito.

Gostar da história que vai contar
Na hora de contar, é bom escolher a história, não pelo que ela ensina, já que isso pode ser muito chato. Optar por aquela que a gente gosta mesmo e queira compartilhar pois está embutido coisas que a gente acreditar, o que tem esse repertório de afeto para formação deles.

Bebés não param mesmo e tudo bem!
Uma criança até dois anos é corpo, é movimento. Mas isso não significa que você não deva contar. Ao contrário. Elas podem até voltar a brincar, mas vão escutar. A sequência de ações do tipo “Ele saiu, comeu e caiu…”, isso é interessante de ver para eles pois forma relações de causa e consequência.

Não se fantasie
Não é recomendado que pais usem maquilhagens e fantasias diante das crianças pequenininhas. Elas estão formando sua própria identidade e entendendo os vínculos, então elas confundem a ficção com o real. Isso pode causar medo.

Recursos musicais
Mesmo que um bebê não vá entender a histórias, ao menos na hora da música eles vão ser contemplados. Bater palminhas ou criar vinhetas musicais ao ler o livro para a primeira infância pode somar bastante.



Postado por: Luísa Alves em 28. jun 2016 para o site http://guiaforadacasinha.com.br/

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