O livro infantil em 2015, em Portugal
“O que pode um livro?”, perguntámos a profissionais do sector. “Tanto, tanto”, “abrir o mundo”, “segurar a casa”, “dar músculo”, “ser o colo da mãe”, “um livro pode tudo”. Que livros são estes?
Livros ilustrados, álbuns, livros-jogos, livros-brinquedos, histórias (só) visuais, livros-objectos, pop-ups, livros interactivos e livros-livros enchem, nas livrarias e nas grandes superfícies, os espaços cada vez mais alargados dedicados ao público infanto-juvenil. O livro infantil está diferente, mas continua a ser um bom primeiro olhar sobre o mundo.
“Em 2015, as editoras da Leya editaram cerca de 200 livros infantis e juvenis, aproximadamente mais 30% do que em 2014”, informa por email a direcção de comunicação daquela empresa.
Vítor Silva Mota, editor da ASA infantil, que pertence ao grupo, acrescentou mais tarde que no ano passado a facturação no infanto-juvenil “foi de 10,8 milhões de euros”, correspondendo este valor “a 25% da facturação global da Leya”. E concluiu: “Estamos bem, em curva ascendente no mercado.”
Para a sua principal concorrente, a Porto Editora, o negócio também se mostra positivo. “A aposta no infanto-juvenil tem corrido bem”, diz Paulo Gonçalves, responsável pelo Gabinete de Comunicação e Imagem. Informa que em 2015 editaram 98 livros, mais quatro do que em 2014, mas não fornece dados de facturação nem do peso deste segmento no total da editora. Dizer a “percentagem no conjunto das edições é muito complexo, considerando a abrangência do nosso trabalho, que chega a praticamente todas as áreas editoriais”, justifica.
Rita Pimenta para o jornal Público em 20/12/2015
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