Ser mãe é...
Émile Munier (1840-1895)
Como mãe de três filhos preciosos, identifiquei-me muito com este texto de Marta Coelho, publicado hoje no site http://uptokids.pt/. Por isso, aqui o deixo:
É repetir baixinho as músicas que nos cantavam quando éramos crianças.
É contar histórias, dia após dia.
É desejar, mais do que nunca, o bem de outra pessoa.
É temer o futuro, a falta de controlo que temos sobre ele.
É ver numa caixa de sapatos um cenário de um mundo de fantasia.
É crescer num ápice e voltar a ser pequenino.
É ter o carinho na ponta dos dedos.
É ter o coração fora do peito.
É não saber como voltaríamos a viver sem esta dádiva.
É ouvir as perguntas mais importantes sobre a vida e pensar se estamos preparados para dar respostas.
É valorizar as coisas certas.
É querer ser melhor.
É perceber como somos falíveis.
É tentar, dia após dias, mascarar o melhor possível os nossos defeitos para que o nosso melhor seja o que vem ao de cima.
É aprender sempre.
É perceber como nos falta ainda aprender tanto.
É passar a ver o sono com outros olhos.
É aprender uma nova linguagem.
É reviver, através de outro que foi feito por nós, o que é aprender a andar, a comer, a falar, a rir.
É sentir que não voltaremos a estar sozinhos.
É ter saudades mesmo quando ainda há pouco estivemos perto.
É repetir uma graça vezes sem conta porque sabemos que vai ter um efeito positivo.
É aprender a ser alvo de julgamento dos mais próximos, dos mais distantes, inclusivamente dos seres de outras galáxias.
É viver bem com isso.
É lembrar, a cada segundo, para não fazermos o mesmo com os outros.
É partilhar experiências.
É ensinar as bases.
É dar asas.
É dar um empurrãozinho na hora certa e ficar a ver quando é preciso.
É emocionarmo-nos com as pequenas coisas.
É torcermos pelas ínfimas vitórias.
É limpar as lágrimas deles, as nossas, quantas vezes forem precisas, porque amanhã será sempre melhor.
É ter a maior sorte do mundo.
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