Plano Nacional de Leitura até 2027 com aposta na literacia científica e digital
O Plano Nacional de Leitura (PNL), para os próximos dez anos, vai apostar na "literacia científica e digital" para crianças e adultos e incluirá bibliotecas escolares, instituições de ensino superior e Centros Ciência Viva, revelou hoje o Governo.
O Conselho de Ministros aprovou as linhas orientadoras para o Plano Nacional de Leitura até 2027, que será implementado e monitorizado por uma comissão presidida por Teresa Calçada e Elsa Maria Conde.
"Privilegia-se no PNL 2027 uma política interministerial, com uma aposta clara na literacia científica e digital e na interação com outras esferas de conhecimento, como a artística, privilegiando sempre a abordagem inclusiva das práticas de leitura", lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.
O Plano Nacional de Leitura foi criado em 2006 pelo Governo, para melhorar os níveis de literacia e leitura dos portugueses.
Na primeira década de atividade, o projeto envolveu a realização de estudos, trabalho de promoção do livro e da leitura em todos os agrupamentos de escolas, envolvendo municípios, a Rede de Bibliotecas Escolares, professores, bibliotecários, pais e alunos.
Uma das faces mais visíveis do PNL foi a criação de listas anuais de livros, recomendados para leitura para diferentes níveis letivos e em contexto escolar e familiar.
Para a próxima década, o Governo anuncia que quer consolidar o que fez nos primeiros anos e desenvolver novas vertentes, envolvendo "as famílias e a população em geral".
A comissão interministerial a ser presidida por Teresa Calçada e Elsa Maria Conde estará dependente do Ministério da Educação, em articulação com as tutelas da Cultura e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Na proposta de Orçamento do Estado para este ano, o Governo já anunciara que o PNL seria relançado por mais dez anos no âmbito de uma "política pública na área do Livro e da Leitura" e em articulação com aqueles três ministérios.
Na primeira década, o Plano Nacional de Leitura foi coordenado, primeiro, por Isabel Alçada e, depois, por Fernando Pinto do Amaral.
Fonte: Sapo 24
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