Que histórias povoam a imaginação das crianças refugiadas?
Artigo de Patrícia Carvalho para o Jornal Público, em 26 de Fevereiro de 2017:
"Era uma vez uma princesa, que não era bem como as outras princesas. Ela não gostava de ser bem comportada (preferia jogar à bola) e quando uma fada lhe concedeu um desejo, escolheu ser viajante. Nas suas viagens, a princesa Amira encontrou um pote de ouro, que ia distribuindo por quem precisava, até que chegou à Grécia e encontrou uma amálgama de viajantes como ela, alguns dos quais muito pobres. Amira partilhou o ouro com todos eles, que o usaram para chegar aos países para onde queriam ir ou para aguardarem, com todas as condições, o momento de poderem regressar à sua terra de origem.
A história aqui resumida chama-se A princesa viajante e foi criada por um grupo de dez crianças, com idades entre os 4 e os 14 anos, do campo de refugiados de Oreokastro, na Grécia. É apenas uma das histórias inventadas por crianças refugiadas e que estão compiladas no livro Contos Viajantes, nascido da imaginação e persistência de duas irmãs luso-brasileiras. Uma delas vive no Porto a outra está na Grécia, como voluntária independente, e entre cá e lá criou-se a obra, que já foi traduzida para onze línguas e que pretende ser um passo na ajuda à habitação digna para os refugiados".
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